quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Quais as aplicações do conhecimento acerca da neurofisiologia da aprendizagem na minha vida pessoal e profissional?


Sou formada em Educação Física e minha formação acadêmica foi voltada para o estudo e compreensão do educando/aluno/criança como um ser integral, e não só um grupo de massa muscular capaz de desenvolver atividades esportivas.

Estudei durante o curso de Educação Física disciplinas como a psicologia do aprendizado e neurofisiologia, e fiquei fascinada em perceber a maravilhosa máquina que nosso cérebro é.

Comecei a estudar Psicopedagogia e Psicomotricidade quando me deparei com casos de alunos meus com Autismo, com Atraso Mental, Paralisia Infantil dentre outras deficiências, e fiquei apaixonada pelo trabalho que a educação física pode desenvolver aliando a parte neurofisiológica com a motora para se chegar a um melhor aprendizado e bem estar.

Conforme estudado o Sistema Nervoso Central processa a informação sensorial e produz uma resposta motora ou de memória.

Para a Educação Física a resposta motora apreendida e repetida no aprimoramento de movimentos é fundamental. Saber direcionar o trabalho para cada caso específico é um diferencial no processo de educar, por exemplo, saber tratar um aluno especial com deficiência motora quando eu tenho um conhecimento prévio que é no lobo frontal, que se localiza o córtex motor, responsável pelos atos motores me faz, a partir daí, buscar desenvolver atividade que estimulem os neurônios e os neurotransmissores desse local e etc.




Conhecer o cérebro, suas divisões e respectivas funções são essenciais no meu campo de atuação, pois a partir deste conhecimento posso direcionar meu trabalho para uma melhor resposta de cada tipo de necessidade especial na qual irei e gosto de trabalhar.

Legal né?!

Reflexões sobre a "Filosofia do Jeitinho Brasileiro"


" O jeitinho Brasileiro é um modo de agir que implica num modo de ser do corpo e num universo conceitual que lhe é próprio" - Fernanda Carlos Borges.


A influência da mídia deturpou o jeitinho brasileiro e o transformou numa "falha no proceso de modernização que é uma das causa das mazelas no nosso País". Tudo o que se faz hoje seja pra solucionar problemas, seja pra conquistar coisas ou superar obstáculos é considerado jeitinho brasileiro. Em contrapartida as notícias de corrupção também são tratadas como jetinho brasileiro.


Que jeitinho é esse?


O jeitinho não acontece só. É necessário a presença de pelo menos duas pessoas, uma que solicita o jeitinho e outra que atende a esse jeitinho, e a grande caracterísitica desse processo é o poder de persuasão que esse jeitinho exerce no outro.


Para que seja obtido o que se requer (pelo jeitinho) é nessessário um "envolvimento emocional" entre ambos, e esse envolvimento emocional é o fundamento do sentimento ético na situação a ser tratada.


O jeitinho brasileiro é capaz de nos fazer atender a uma necessidade diante de um forte apleo emocional (muitas vezes não é ética a situação, mas o emocional é fogo...)


Enfim se faz necessário que aprendamos lidar com o imprevisível, vencer os preconceitos através da amizade, a persuasão pelo respeito à diferença e sujeição do corpo pelo respeito à vida. Lembrando que o que venhamos a fazer (seja pelo jeitinho brasileiro ou não) deve ser ético pra ser feito por mim ou por você.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pensamentos sobre ética...







O que é ética? O que é ético? O que pode ou não pode? Quem é que pode? Quem determinou o que você pode, deve tem que fazer?

Esses pensamentos sempre vem a minha mente quando me deparo com algumas situações, seja em trabalho, com um grupo de amigos, igreja... mas quem foi que determinou que eu devo me comportar de tal maneira, que eu devo falar de um modo tal, que eu devo me vestir de forma tal... Já pensou então que pandemônio seria se não houvesse então uma ética (de senso comum) que pré determinasse esses padrões de conduta?

Agora penso também em uma coisa muito "louca", porque nossa lingua portuguesa tem várias palavras que tem o mesmo sentido? Quem separou MORAL e ÉTICA? Os dois são a mesma coisa... A moral não sobrevive sem a ética e nem a ética sem a moral.

Agora, muitas coisas que são imorais, antiéticas ou engordam...(rsrs) e nós fazemos. Mas o que acaba atrapalhando e ferindo esses padrões é a chata palavra alteridade, ou seja você fazer o que acha que deve, pode e quer sem, pensar ou ter consciência do outro.

A partir de agora, sigo essas etapas:

1° Passo: É ético?

2° Passo: É dentro da moral?

3° Passo: E o outro? Vai ferir, machucar, escandalizar, humilhar, passar por cima...?

Em minhas decisões mais importantes (ou nas menos importantes também) eu tento passar por essas "três peneiras" minhas idéias, mas elas nem sempre vazam do outro lado! Com você também é assim?


Meio louco, mas são apenas algumas idéias.